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Campo Grande

Após pico no mês de maio, casos de dengue na Capital está estável


Apesar dos números serem positivos, existe a preocupação com um aumento de proliferação do mosquito e, consequentemente, de casos da doença nos meses de janeiro a março, em razão do período de chuvas passageiras e forte calor, ocorrências típicas do Verão.

Como uma forma de prevenir um possível aumento, a Sesau lançou no mês de novembro a segunda edição da campanha Mosquito Zero. A previsão é de que os trabalhos se estendam até o final do mês de fevereiro, concluindo as sete regiões urbanas do Município.

“É necessário que a população se conscientize sobre a importância de cada um de nós fazer a sua parte, considerando que 80% dos focos ainda são encontrados deste das residências. Por isso não basta o Poder Público somente estar empenhado, é preciso o envolvimento de toda a sociedade nesta guerra”, destaca o secretário municipal de Saúde, Dr. Sandro Benites.

A mobilização teve início pela região Segredo e seguiu para as regiões Anhanduizinho e Bandeira, onde os trabalhos se concentram até a próxima semana.

Além do trabalho de manejo e orientação realizados pelos agentes, na região foram instalados dois pontos de descarte para que os moradores possam se desfazer de materiais inservíveis de pequeno e grande volume acumulados em casa, como móveis inutilizados, carcaça de eletrodomésticos e eletrônicos, pneus e outros objetos que possam acumular água. Não é permitido o descarte de entulhos, restos de materiais de construção e podas de árvores.

Os pontos estão instalados na Rua Camaçari entre as Ruas Oeiras e Aroazes, na Moreninha II, e na Rua Mandacaru entre as Ruas Samburá e Mururé, Moreninha III.

Conforme a primeira parcial registrada do dia 03 de novembro a 14 de dezembro foram inspecionados 21 mil imóveis, 11,5 mil depósitos/criadouros descartados e 524 focos eliminados.

Do dia 01 de janeiro a 22 de dezembro foram notificados 16.055 e confirmados 8.255 casos, além de sete óbitos por dengue em Campo Grande. Neste mesmo período foram confirmados apenas 1 caso de Zika e 130 de Chikungunya.

Método Wolbachia

O Método Wolbachia está em sua 6ª e última fase de soltura nos últimos 10 bairros e em breve 100% da cidade será contemplada pelo método.  Nesta semana,  o secretário Dr. Sandro Benites visitou a Biofábrica do método em Campo Grande e destacou a importância da estratégia no combate as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

“Esse método tem contribuído muito na redução de casos da doença na Capital. Parabéns a todos os profissionais desenvolvidos nesse trabalho”, disse.

Além de Campo Grande, o método Wolbachia é desenvolvido no Brasil nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Niterói (RJ), Petrolina (PE) e em Belo Horizonte (BH). Recentemente um estudo internacional atestou a eficácia do método no combate às arboviroses, evidenciando os resultados obtidos na cidade do Rio de Janeiro.

Concluída a fase de soltura, haverá um período de monitoramento ainda a ser realizado para medir os índices e resultados obtidos em Campo Grande com o método que deverão ser posteriormente divulgados.

Saúde Campo Grande

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