Sua intenção, contou, “era participar dos protestos” e “aguardar o acionamento das Forças Armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo”.
“Ultrapassado quase um mês nada aconteceu e então eu resolvi traçar um plano com os manifestantes do QG do Exército para provocar a intervenção das forças armadas e a decretação do estado de sítio para impedir a instauração do comunismo no Brasil”, disse Sousa.
Os planos, de acordo com ele, foram discutidos entre 22 e 23 de dezembro e incluíam explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília e, na sequência, fazer uma denúncia anônima sobre a presença de outros dois explosivos na área de embarque.
Outra sugestão era, também, instalar uma bomba na subestação de energia Taguatinga “para provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que daria início à decretação do estado de sítio”, em suas palavras.
A bomba, afirmou, foi construída por ele com uma dinamite também pertencente a ele. O paraense viu pela TV que os policiais encontraram antes os explosivos do aeroporto.
Entre as armas que Souza contou ter lavado consigo do Pará a Brasília estavam, além das dinamites, duas escopetas, dois revólveres, três pistolas, um fuzil e mais de mil munições.
Ele afirmou ter licença para possuir todas elas, exceto as dinamites. “Em 2021 eu tirei minhas licenças para adquirir armas (CR e CAC) de desde então gastei R$ 160 mil na compra” de armamentos, contou.
“O que me motivou foram as palavras do presidente Bolsonaro que sempre enfatizava a importância do armamento civil dizendo o seguinte: "um povo armado jamais será escravizado".”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Homem preso por ameaça de bomba diz que havia plano para estado de sítio no site CNN Brasil.