Na Argentina, acima, as provocações que já haviam sido reduzidas durante a Copa agora desapareceram. O esportivo Olé dá manchete em português, “Tristeza não tem fim”, e afirma que o brasileiro é “um dos maiores jogadores da história”.
Com a mesma foto, de Pelé com o olhar triste, o conservador La Nación o chama de “o rei inesquecível”. No Clarín, “rei e lenda do futebol”.
Na Inglaterra, como descreve o levantamento de imprensa da BBC, “num sinal da estatura global do ícone do futebol brasileiro, Pelé está em todas as primeiras páginas e vários jornais incluem suplementos dedicados a ele”.
No enunciado do tabloide The Sun, “Rei do futebol” (acima).
Na Espanha, os principais diários esportivos reverenciam “O Rei” com a imagem de seus pés, fotografados por Annie Leibovitz, e letras tomando toda a página. O madrilenho El País foi mais contido.
No esportivo francês L"Équipe, “Ele era um rei” (acima, à esq.). O esquerdista Libération o chama de “mítico”. O Le Parisien ressalta que “a emoção é planetária”.
Na manchete do italiano La Gazzetta dello Sport, “Era uma vez o rei” (acima), contando “a fábula do campeão que deu a felicidade ao Brasil e encantou o mundo”.
No La Repubblica, “o calcio chora seu rei”. No La Stampa, “O rei do calcio”.
Em Portugal, acima, o esportivo A Bola se limitou à imagem. O Público diz que ele foi “o astro-rei do futebol sem fronteiras”.
Nos Estados Unidos, abaixo, onde o futebol ainda não é dominante, o destaque maior para Pelé foi no financeiro Wall Street Journal, falando em “lenda global do futebol”.