A plataforma compila dados georreferenciados de diferentes órgãos para que possam ser analisados, de forma conjunta, em um mapa disponível aos integrantes do MPF.
Dessa forma, é possível saber com alguns cliques, por exemplo, se há propriedades privadas construídas dentro de demarcações de terras indígenas ou em áreas de preservação ambiental.
Antes, os investigadores tinham que solicitar informações a diferentes órgãos, o que acabava atrasando ou até mesmo inviabilizando algumas investigações.
O MPF também passou a detectar com agilidade desmatamentos ilegais com mais de 60 hectares, uma vez que a plataforma faz uso de dados atualizados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O GeoRadar foi lançado em outubro, fruto de parceria do Ministério Público Federal com a Universidade Federal de Lavras e com a Agência Alemã de Cooperação internacional.
Segundo Daniel Azevedo Lôbo, secretário de Perícia, Pesquisa e Análise do MPF, há previsão de que a plataforma seja disponibilizada a toda a população a partir do segundo semestre deste ano.
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