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Governo já gastou R$ 61 mi com câmeras da PM que Derrite quer rever


Batizado de Olho Vivo, o programa entrou em operação em caráter experimental ainda em 2020 e já conta 10.100 câmeras portáteis contratadas. Os aparelhos ficam instalados nas fardas dos policiais militares durante as diligências nas ruas e monitoram as atividades de cerca de 40 mil agentes, quase metade da atual tropa paulista.

O primeiro contrato com o consórcio liderado pela empresa Advanta Sistemas de Telecomunicaões e Serviços de Informática foi assinato em fevereiro de 2021, a um custo mensal de R$ 1,6 milhão.

No ano passado, foi feito um segundo contrato, de R$ 6 milhões por mês, com vigência até julho de 2024. Além das câmeras, o negócio também prevê o software usado para armazenar as iamgens.

Uma recente pesquisa pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) avaliou o programa e constatou uma redução de 57% no número de mortes e 63% nas lesões decorrentes de intervenção policial nos batalhões onde as câmeras corporais são utilizadas, no período de um ano.

Nomeado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o secretário disse na última quarta-feira (4/1), em entrevista a uma rádio do interior paulista, que encomendou um estudo próprio sobre a efetividade das câmeras ao Comando-Geral da PM, e sinalizou que pretende rever o programa.

“Nós vamos rever o programa. O que existe de bom vai permanecer e o que não está sendo bom, e que pode ser cientificamente comprovado, a gente vai propor ao governador possíveis alterações”, afirmou Derrite, que é capitão da reserva da PM e deputado federal licenciado pelo PL.

A declaração de Derrite causou grande repercussão. O Ministério dos Direitos Humanos e um grupo de procuradores do Ministério Público de São Paulo (MPSP) criticaram publicamente a proposta de revisão das câmeras corporais.

Logo em seguida, Tarcísio negou que haja qualquer divergência dentro do governo sobre o assunto e reiterou que não fará nenhuma alteração no programa.

Durante a campanha eleitoral, o atual governador havia prometido retirar as câmeras das fardas dos PMs, medida amplamente defendida pelos bolsonaristas que o apoiaram na eleição.

Em dezembro, depois da vitória nas urnas e antes da posse, Tarcísio já havia recuado da promessa feita na campanha, dizendo que iria “manter” o programa implementado pela PM no governo do PSDB.

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