A defesa da mãe de 24 anos, que matou a bebê de 2 meses, no dia 1º de dezembro de 2022, em Mato Grosso do Sul, vai entrar com pedido de exame de insanidade mental para a jovem ainda nesta sexta-feira (6). A mulher em depoimento contou que sentiu necessidade de matar a filha 'por impulso' e falou em amarra espiritual.
Segundo o advogado de defesa, José Donizete Ferreira Freitas, a jovem sempre pergunta pela filha, como a bebê está, "Ela não demonstra ter consciência do que aconteceu", fala o advogado. Ainda segundo o advogado, o pedido de exame de insanidade mental deverá ser analisado até a próxima semana.
Um pedido de transferência da jovem da delegacia para o presídio de Três Lagoas já foi feito, mas ainda não foi deferido. Sobre problemas psicológicos apresentados anteriormente pela jovem, José Donizete, falou que os sinais de tristeza só apareceram após o parto, que foi na residência do casal.
Segundo o advogado, a família não achou anormal os sintomas de tristeza que ela apresentava. A mulher teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia.
A bebê morreu após a mulher sair correndo pelas ruas e arremessar a criança ao solo. A bebê chegou a ser socorrida, mas não resistiu e morreu.
Em depoimento, ela relatou que estava com a filha no colo e o marido e o pai tentavam impedi-la de matar a bebê. A mulher ainda contou que sentiu necessidade de matar a filha "por impulso" para libertar de amarras espirituais.
Ela ainda relatou que tem problemas psicológicos e espirituais. Mas afirmou que sempre amou a filha. A autora ainda relatou que não tinha entendido a conversa de seu marido e seu pai, momento em que correu para a rua arremessando a filha ao solo, batendo com a cabeça da bebê no chão.
Ele contou em prantos que a esposa teria jogado a criança no chão a segurando pelas pernas. Ele demonstrou na delegacia como o fato ocorreu. O homem ainda relatou que a mulher tem surtos psicóticos e que 'do nada' ela surta.
Ainda segundo o marido, antes da morte da bebê, a mulher já teria deixado a criança cair no sofá, mas não teria acontecido nada com a bebê. Ele ainda teria insistido para que a esposa amamentasse a filha, mas ela negava e ficava falando coisas estranhas, segundo o marido.
Quando ele abriu o portão para o sogro entrar na casa, a mulher saiu correndo com a bebê e neste momento saíram correndo atrás dela, e ao alcançá-la, a mulher segurou a bebê pelas pernas a jogando no chão. A criança chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo mesmo com as tentativas de reanimação.