A senadora Soraya Thronicke (União) disse que a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos investigará financiadores. Além disso, a autora da Comissão afirmou que agentes públicos e políticos também serão investigados.
Assim, em sessão do Senado, a sul-mato-grossense disse que a Comissão irá apurar as responsabilidades criminais e responsabilidades civis. Contudo, pontuou que os senadores não investigaram todos que estiveram nos atos do domingo (8).
Então, apontou que este trabalho é de responsabilidade de autoridades competentes, como a Polícia Civil e a Polícia Militar. "O que nós vamos fazer aqui é apurar financiadores e agentes públicos e políticos que estão ou estiveram no comando, na orientação dessas pessoas, porque é inconcebível", explicou.
Além disso, Soraya agradeceu aos senadores que aderiram ao requerimento de abertura da CPI. Do total de 46 assinaturas, 33 são de parlamentares eleitos em 2022 e vão tomar posse no próximo mês.
"Nós iremos trabalhar na CPI após o início da nova legislatura, já está conversado com o Presidente Rodrigo Pacheco. Senadores que tomarão posse em fevereiro poderão também aderir", garantiu.
A senadora por MS disse que serão 11 membros titulares e 7 membros suplentes na CPI dos Atos Antidemocráticos. A comissão terá "130 dias, com o limite de despesas de R$ 90 mil, apurar a responsabilidade pelos atos antidemocráticos e terroristas praticados no dia 8 de janeiro de 2023".
Por fim, a senadora reforçou para que mulheres sejam indicadas para a Comissão. "Peço a sabedoria dos líderes dos blocos para que nomeiem mulheres, senadoras, para que façam parte efetivamente desta CPI", pediu.