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Formado em design gráfico, Tanauh trabalha há quatro anos como diretor de arte da Blue Lions, agência de publicidade de Abidjan, a maior cidade da Costa do Marfim.
Fora do trabalho, porém, ele explora suas ambições artísticas. “Isso é o que me mantém criativo”, disse.
O trabalho de Tanauh é criado por meio de fotografias de modelos que ele manipula e edita usando o Photoshop.
Como ele nunca estudou fotografia formalmente, a maior parte de sua educação sobre a disciplina veio por meio de tutoriais simples no YouTube.
Sobre seu pseudônimo, Tanauh diz que Rickii vem de um apelido que ele tinha na escola, enquanto Ly é um nome senegalês de que ele gosta.
“Acho que Rickii Ly é diferente de Eric. Ele é meu alter ego criativo. Com isso, entro na pele desse personagem, fico muito mais inspirado”.
Tanauh diz que quando começou a fazer arte que lembrava temas afrofuturistas, não sabia que o estilo tinha nome. Foi só depois de se deparar com outros artistas afrofuturistas na internet que ele descobriu o movimento artístico mais amplo.
“Vi alguns artistas que estavam fazendo o mesmo no Instagram e adicionaram a hashtag afrofuturismo”, explicou.
“Cliquei e descobri uma comunidade de artistas. Fiquei maravilhada e ganhei um impulso de inspiração. Agora tive certeza de que era isso que eu queria fazer”.
“Uma versão muito mais evoluída da nossa espécie”
O termo Humaliens veio de um poeta do Instagram que Tanauh admira muito.
O escritor Rune Lazuli usou o termo Humaliens (meio humano, meio alienígena) para definir a dualidade física e espiritual dos seres humanos.
Tanauh adaptou a definição de Lazuli para caber em suas sensibilidades estilísticas; ele descreve seus Humaliens como uma versão mais evoluída dos humanos, que vivem em uma galáxia próxima.
“Tenho documentado a vida cotidiana de seu tempo na Terra por vários anos por meio de imagens”, disse.
Tanauh também se inspirou em outros artistas, como o fotógrafo britânico Juno Calypso e o cineasta americano Wes Anderson, adotando o uso de simetria característico do diretor em seu trabalho.
“Cada um deles tem seus próprios mundos, direção artística e individualidade”, disse Tanauh sobre os dois.
“Eu tento tirar o máximo de inspiração possível do que eles fazem.” Seu trabalho apresenta predominantemente mulheres como modelos para seus Humaliens.
“A mulher africana é um símbolo de vida, bondade, graça e beleza”, disse ele.
“Acho que as mulheres são mais diversificadas do que os homens. “Com as mulheres podemos explorar muitas possibilidades com as roupas, com o cabelo, com a maquiagem. É a minha principal escolha artística.”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Artista afrofuturista cria fotos de misteriosos “Humaliens” no site CNN Brasil.