O procurador-geral de Justiça, Alexandre Magno Lacerda, formou um grupo de trabalho para acompanhar as repercussões estaduais dos atos de 8 de janeiro, em Brasília (DF). A portaria foi publicada na edição desta quinta-feira (12) do DOMPMS (Diário Oficial do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).
A coordenadora do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), procuradora de Justiça Ana Lara Camargo de Castro, será a líder do grupo.
Compõem ainda o núcleo a assessora especial do procurador-geral, promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos; o procurador de Justiça Helton Fonseca Bernardes, coordenador do Caocrim (Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais e do Controle Externo da Atividade Policial) e ex-secretário-adjunto de Estado de Justiça e Segurança Pública; e a promotora de Justiça Renata Ruth Fernandes Goya Marinho, coordenadora do Nucrim (Núcleo Criminal).
Manifestantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciaram protesto em Brasília (DF) e invadiram o Congresso Nacional. Outro grupo, usando cores da bandeira, ocupou o Palácio do Planalto, sede do Poder Executivo.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), exonerou o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres. Horas mais tarde, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, afastou Ibaneis do cargo por 90 dias.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no Distrito Federal. A medida se aplica à segurança pública e o interventor será o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli.