Parlamentares debatem quais os impactos dos atos criminosos para Jair Bolsonaro

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“A gente tem que tomar um cuidado muito grande e avaliar que os terroristas que atacaram os três poderes, que destruíram o patrimônio público são pessoas que foram incitadas e estimuladas pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro. A gente precisa colocar essa parcela radical da sociedade e isentar os demais brasileiros, eventuais eleitores de Bolsonaro. Mas Jair Bolsonaro deve ser processado e deve responder pelos seus atos. Não há dúvida perante a opinião pública e a classe política que Bolsonaro e seu entorno mais radical estarão seriamente comprometidos com uma justiça séria”.

Em linha oposta, o Coronel Tadeu disse repudiar a violência vista no domingo, mas que não houve participação de Bolsonaro e de seus aliados a sede dos poderes em Brasília.

“É muito fácil querer julgar algumas pessoas que participavam de manifestações. Eu mesmo participei de manifestações de forma muito ativa. É preciso ensinar a Constituição para diversas pessoas. Ela fala livremente de liberdade de expressão, liberdade de manifestação”.

“Hoje muitas pessoas querem interpretar a Constituição do jeito que cada um quer. Não vou passar pano para manifestantes que não eram do time de Bolsonaro que provocaram uma baderna. Agora, querer chamar um sujeito que carrega sua bandeira nas costas de terrorista, é exagerar demais. Bolsonaro foi uma das primeiras pessoas que condenou esses atos”.

Ivan Valente foi mais enfático, e disse que o primeiro a ser punido pelos atos deve ser o ex-presidente da República.

“Desde o primeiro dia que tomou posse até o dia que saiu, ele [Bolsonaro] conspirou para se perpetuar no poder, utilizando todas as formas. Estimulou o combate ao Supremo. Agora eu estou vendo aqui o Valdemar Costa Neto dizendo que todos os que participaram do vandalismo e são filiados ao PL vão ser punidos. O primeiro a ser punido tem que ser o chefe de todos eles, que se chama Jair Bolsonaro. Ele estimulou, articulou e consolidou uma visão de que era impossível ter substituição no poder”.

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