Segundo o sistema interno da PM, as folgas foram solicitadas no dia 3 (terça-feira) e concedidas no dia 5. O pleito de Naime foi aceito pelo gabinete do então comandante-geral, Fábio Augusto, exonerado e preso suspeito de omissão. As folgas foram a título de “dispensa recompensa”. O pedido e a concessão das folgas ao comandante de Operações ocorreram em meio a ameaças golpistas. Veja abaixo a tramitação na PM-DF:
Na cúpula do governo federal, a coincidência das ausências de Naime e do ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres, que estava nos EUA, chamaram a atenção. Assim como o ex-comandante-geral Fábio Augusto, Torres está preso. Já Naime é alvo de apuração na corregedoria da PM por suspeita de retardar as tropas e, assim, permitir a fuga de invasores.
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Mesmo de folga, Naime foi chamado de emergência e acabou atuando no dia das invasões. O policial nega que tenha feito corpo mole e garante que agiu com a técnica e o rigor previstos em lei. Leia aqui a íntegra da posição de Naime.
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