O governador Eduardo Riedel (PSDB) se reuniu na manhã desta sexta-feira com a bancada federal de Mato Grosso do Sul para definir as prioridades do Estado nas emendas para o orçamento do Governo Federal para 2025.
No total, serão repassados R$ 525 milhões em emendas destinadas a projetos estruturantes. No orçamento atual, o número de emendas caiu de 15 para oito.
O coordenador da bancada federal, Vander Loubet (PT), explica que o governo fez uma apresentação do que é estratégico para o Estado e agora uma nova reunião acontecerá no começo do dezembro para definir as emendas.
Segundo Vander, os deputados firmaram um pré-acordo para que das oito emendas, cinco sejam destinadas a projetos para as cinco maiores cidades de Mato Grosso do Sul: Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã. O deputado Beto Pereira (PSDB), por exemplo, defende que o recurso para Capital seja aplicado na construção de um viaduto na rotatória da Coca Cola.
Vander defende uma emenda para um grande programa habitacional e pontua que outra deve ser destinada para educação e uma última ainda deve ser definida pela bancada. Outra parte do recurso será destinado para projetos já em andamento, como o contorno de Dourados, a 262 e a 416, de Rio Verde a Aquidauana. Essas já estão garantidas para que os projetos não parem.
Emedas individuais
O governador Eduardo Riedel também se comprometeu a dobrar as emendas individuais da bancada (R$ 40 milhões para cada um). Ele apresentou algumas prioridades do governo. Se o deputado ou senador investir em uma destas, o governo do Estado dobra o valor da emenda para atender a demanda em diversos setores. Na lista, reforma de escolas, unidades de saúde e até pavimento urbano.
"Isso demonstra maturidade do governo, independente ideologias politicas, de executar equipamentos para que chegue lá na ponta", analisou o deputado Vander Loubet.
A bancada federal é composta pelos deputados federais Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT), Dagoberto Nogueira (PSDB), Geraldo Resende (PSDB), Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL), Rodolfo Nogueira (PL) e Vander Loubet (PT), bem como senadores Nelsinho Trad (PSD), Soraya Thronicke (Podemos) e Tereza Cristina (PP).