No último sábado (14), Bruno Rodrigues Roque Pereira estava em uma área aberta atrás de um condomínio quando se acidentou, de acordo com o boletim de ocorrência. A morte do profissional de educação física foi confirmada no local.
O caso foi encaminhado ao Plantão Policial da cidade de Jundiaí e o delegado Leonardo Pontes Montenegro pediu o celular da vítima para que a Polícia Científica pudesse analisar se ele gravava vídeos dos exercícios.
Testemunhas relataram aos policiais que Bruno fazia movimentos de "calistenia", antes de falecer. Neles, se usa o peso do próprio corpo, sem utilização de halteres e similares para desenvolver a habilidade de força.
Ao finalizar a série, em um movimento em que deveria ficar em pé, ele caiu de cabeça em um colchão, dobrando o pescoço e 'apagando' imediatamente. Ainda segundo as testemunhas, assim que sofreu a queda, o professor já não respondeu mais a estímulos.
A academia onde Bruno trabalhava lamentou a perda e postou uma homenagem nas redes sociais.
"Professor, amigo, colega de trabalho e colaborador incrível que tivemos o privilégio de ter em nossa equipe! Nos despedimos com muita tristeza do Bruno, um dos melhores profissionais que já passaram por aqui. Que você descanse em paz! E descanse sabendo que você deixou uma marca eterna em nossas vidas, com todo carinho, profissionalismo e dedicação que você teve conosco e com todos os nossos alunos", escreveram em nota.
A irmã de Bruno, Tais Monique Roque, também se manifestou. "Coração dói, sangra por dentro e corre em lágrimas. Meu irmão se foi e como eu disse para ele essa semana: "Voa, o mundo é seu"; e ele voou para Deus fazendo uma das coisas que ele mais amava fazer. Eu via e compartilhava dessa felicidade dele", escreveu numa publicação.
Bruno foi enterrado no Cemitério de Itupeva (SP), na tarde deste domingo (15).