“A gente tem que garantir que não vai gastar mais do que ganha. Mas não se pode dizer que o dinheiro para educação é gasto, é investimento. O dinheiro para saúde é investimento. O dinheiro para melhorar a vida das pessoas não pode ser tido como gasto.”
“O que eu quero é que as pessoas que pedem estabilidade fiscal, tenham estabilidade social. Eu assumi compromisso com o social, porque não é possível esse país ter gente na fila do osso para pegar carne, ter 30% de pessoas passando fome.”
Lula tem razões para antagonizar o andar de cima, reforçando sua ligação histórica com os de baixo. Embora tenha ganho muito dinheiro com seus governos, o de cima não simpatiza com ele.
Foram os votos dos mais ricos que derrotaram Fernando Haddad (PT) e elegeram Bolsonaro presidente em 2018. E foram esses votos que quase reelegeram Bolsonaro no ano passado.
As estocadas nos ricos estão em linha com o discurso de campanha de Lula e servem para que o PT resgate votos que perdeu em entre os trabalhadores de baixa renda na periferia das cidades.
Lula segue à caça de mais dinheiro para cumprir suas promessas de campanha, e enquanto não o obtém, bater no andar de cima faz a alegria dos andares de baixo. É de política que se trata.
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