Mato Grosso do Sul tem 32 pessoas presas no Distrito Federal após atos antidemocráticos nos Três Poderes no último dia 8 de janeiro. São 20 homens e 12 mulheres, residentes em MS, custodiadas no Centro de Detenção Provisória II (homens) e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (mulheres).
As prisões constam em listagem divulgada pela Seape (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do DF), atualizada na última sexta-feira (20), quando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, concluiu análise da situação dos presos envolvidos em atos de terrorismo.
Assim, foram analisadas 1.459 atas de audiência relativas a 1.406 custodiados. Assim, 942 prisões em flagrante foram convertidas em preventiva - dessas, 464 tiveram liberdade provisória declarada, mediante uso de tornozeleira.
Contudo, nenhum sul-mato-grossense foi liberado para monitoramento por tornozeleira eletrônica.
No domingo (8), apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), praticaram atos de vandalismo em Brasília. Prédios dos Três Poderes foram invadidos e depredados.
Após os atos antidemocráticos, a AGU (Advogacia-Geral da União) pede o bloqueio de R$ 18,5 milhões em bens de pelo menos 52 financiadores identificados.
Segundo a AGU, o valor do bloqueio ainda é preliminar. "Os prejuízos causados pelos atos golpistas ainda não foram integralmente calculados", justifica a Advocacia.
Assim, a estimativa é de que houve prejuízo de R$ 3,5 milhões ao prédio do Senado Federal. Na Câmara Federal, a avaliação preliminar de prejuízos é de R$ 3,03 milhões.