Gomes e Skaf assinam nota que traz superação de divergências na Fiesp
Gomes assumiu a presidência no ano passado para uma gestão que segue até 2025. Ele substituiu Skaf, que estava há 17 anos no cargo. Apesar de a eleição do atual presidente da Fiesp ter sido apoiada por Skaf, os dois manifestaram posições divergentes nas eleições presidenciais de 2022. Em agosto, a Fiesp, já sob o comando de Josué Gomes, articulou uma carta em defesa da democracia, junto a outras representações empresariais, intelectuais e organizações da sociedade civil. Skaf foi apoiador de Jair Bolsonaro.
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A nota conjunta aponta que este momento representou “um dos grandes desafios na história de mais de 90 anos” da entidade. “Assim, decidimos usar toda a nossa energia, capacidade de liderança e de articulação para fortalecer a nossa entidade e impulsionar, a partir dela, o processo de reindustrialização do nosso país, fundamental para o avanço socioeconômico e a realização das mais nobres aspirações de nossa população”, diz o texto.O documento, assinado a mão pelos dois, indica que a participação de “todos os sindicatos filiados, por meio de suas lideranças” é fundamental para o bom funcionamento da federação. “Também é fundamental que o reconhecimento àqueles setores formados por empresas pequenas e médias, fundamentais empregadoras, seja contínuo e representativo”, acrescentam. Gomes e Skaf concluem pedindo que eventuais diferenças sejam abandonadas.