Pretende-se repetir o que fez o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas últimas eleições, e retirar do ar em redes sociais em no máximo duas horas conteúdo enquadrado em crime contra a democracia.
Há dois grandes vazios jurídicos no caminho de qualquer esforço como esse. O primeiro é que até agora não existe uma definição jurídica de fake news – está parado no congresso. O segundo é estabelecer critérios para obrigar as grandes plataformas a censurar conteúdo – que dependem de ordem judicial.
O principal obstáculo, porém, é de natureza política. O último árbitro desse pacote para combater os ataques à democracia será o Congresso.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Waack: Preocupação do governo Lula em atacar a desinformação é justa no site CNN Brasil.