Durante seu interrogatório, William confessou que “realmente agrediu” o árbitro, errou, mas “jamais” teve intenção de causar a morte. Ele se voltou à plateia, onde estava Crivellaro, e pediu desculpas pelas agressões.
Em seguida, o promotor Pedro Rui da Fontoura afirmou ao júri que William “não pode estar em um campo de futebol”.
O advogado Daniel Tonetto, que representa o árbitro Rodrigo Crivellaro como assistente de acusação, pediu a condenação do jogador.
O júri desta terça foi pausado para almoço entre 12h e 13h, e retomado por volta de 13h15 com a fala da advogada Ana Paula Cordeiro Krug, que defende William.
Retomada a sessão, com início da sustentação da defesa do réu. Tempo é de 1h30. Palavra está com a Advogada Ana Paula Cordeiro Krug. pic.twitter.com/2gtee3IK6p
— TJRS ao Vivo (@TJRSaovivo) February 7, 2023
A agressão ocorreu no dia 4 de outubro do ano passado, durante partida entre Guarani e o São Paulo de Rio Grande, Ribeiro, atleta do São Paulo, deu um soco no árbitro e um chute em sua cabeça enquanto ele já estava caído no chão. Crivellaro chegou a desmaiar e foi levado para o hospital.
O Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS) decidiu no dia 18 de outubro pela suspensão de 730 dias ao jogador.
O júri do jogador deveria ter acontecido em 24 de novembro do ano passado, mas foi cancelado na véspera a pedido da defesa, que apresentou atestado médico recomendando isolamento do réu por ter tido contato com uma pessoa infectada com Covid-19.
A pena para homicídio qualificado prevista no Código Penal é de 12 a 30 anos de reclusão. Como o árbitro não morreu, poderá haver diminuição de um a dois terços.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Jogador que chutou árbitro na cabeça na Série A2 do Gauchão vai a júri no site CNN Brasil.