Fernando Lázaro reconheceu a preocupação, embora tenha tentado minimizar as falhas na marcação defensiva do time alvinegro, na partida válida pelo Paulistão. "É uma questão que não é altura apenas, é principalmente uma questão de velocidade. O Rony explora bem isso", comentou o treinador, em referência ao autor dos dois gols palmeirenses.
"O primeiro gol é um cruzamento característica do rival, um movimento de infiltração. É uma 'bola de espaço'. Mais do que estar bravo e não satisfeito... Não tínhamos sofrido dessa forma", disse Lázaro, ao fim do segundo clássico do Corinthians na temporada - o primeiro foi a vitória sobre o São Paulo por 2 a 1, no Morumbi. Na ocasião, o time alvinegro não foi tanto exigido na defesa.
Ao mesmo tempo, o técnico exaltou o segundo gol corintiano, marcado por Gil numa sobra, após escanteio. Para Fernando Lázaro, o gol foi de "bola parada". "Também fizemos um gol de bola parada que também não tínhamos feito. Gol de características que buscamos, mas é mérito do rival nos dois cruzamentos", ponderou.
O treinador foi criticado nas redes sociais por ter deixado de fazer três substituições, a que tinha direito, ao longo do clássico. "Fizemos uma primeira troca e depois quando tivemos que nos expor, colocamos o Fausto no lugar do Roni para preencher o meio-campo. Demora um pouco para entrar no ritmo. Não é simples de entrar na rotação. O time estava jogando bem."
Na sua avaliação, a equipe estava jogando bem, o que dispensava as alterações. "Às vezes, é difícil segurar a ansiedade. Giuliano bem, Renato, Yuri, Róger todos bem no jogo, colocando dificuldade, fazendo pressão com eles dominando o placar. Transferindo bem a bola. Nosso time estava próximo de chegar ao gol. O jogo não mostrou necessidade de mexer. Depois do gol, teve mais possibilidades."