Campo Grande (MS)- Uma mulher de 25 anos, foi encaminhada para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Campo Grande na tarde desta sexta-feira, 17 de fevereiro, após dar entrada em uma unidade de pronto atendimento do município, com um bebê recém-nascido, apresentando quadro de desidratação e diarreia.
Os próprios médicos da unidade foram quem acionaram a Polícia já que a criança apresentava quadro típico de maus-tratos.
Na delegacia, os policiais descobriram que a mulher teria doado o filho de forma ilegal. Conforme apurado, durante a gravidez, o pai biológico teria arrumado um casal para “adotar” a criança.
No entanto, dois dias depois, a mulher teria se arrependido da doação e buscou a criança de volta. Quando retornou para casa da mãe biológica, a criança não teria recebido os cuidados devidos, e apesar de apresentar o quadro clínico de diarreia e desidratação, só foi levada para atendimento médico, depois de três dias.
Na delegacia, tanto a mãe como a avó da criança relataram estar muito “atarefadas” para cuidar do bebê, justificando o motivo da demora em procurar auxílio médico.
Conforme relatado pela Polícia, ao ser questionada, a mulher não sabia sequer, o nome do filho. A criança ficou internada na unidade de saúde sob os cuidados da enfermagem e o conselho tutelar foi acionado.