Para realizar a inspeção, a Receita Federal enviou ofício à Anvisa no dia 16 de fevereiro, relatando o fato e solicitando apoio na verificação da carga.
Na sexta-feira (17), a Anvisa vistoriou as mercadorias e confirmou as suspeitas. A carga, de fato, era de resíduo sólido hospitalar. O caso foi divulgado nesta quinta-feira (23).
A vistoria conjunta da Receita Federal e Anvisa da carga, procedente de Portugal, foi realizada no recinto alfandegado do Porto de Suape. De acordo com a inspeção física, a mercadoria foi caracterizada como resíduo de material hospitalar, cuja importação não é autorizada.
A mercadoria continua apreendida pela Receita Federal no Porto de Suape, até que o importador seja intimado para providenciar a devolução ao exterior.
A Auditora-Fiscal, Daniela Vieira Cavalcanti, delegada da Alfândega do Recife, lembrou que “tivemos um caso semelhante em 2011, quando um importador recebeu alguns contêineres com lençóis hospitalares usados. Em 2021, outra ocorrência chamou a atenção pois estávamos no meio de uma pandemia e o material podia ter sido utilizado, inclusive, em pacientes”.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Quase 15 toneladas de lixo hospitalar são apreendidas no Porto de Suape no site CNN Brasil.