Zambelli, então, pediu apoio a um projeto de lei de sua autoria. O texto busca garantir o acesso à cesárea, pelo SUS, a gestantes com mais de 39 semanas que queiram optar pelo procedimento. Talíria, então, classificou a iniciativa como um retrocesso.
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Zambelli argumentou que o projeto não obrigaria gestantes ao parto cesariano, mas daria opção às que queiram. Mostrou-se ainda surpresa com o fato de parlamentares de esquerda irem contra a medida. Após a discussão no WhatsApp, ela questionou onde estaria o slogan “meu corpo, minhas regras”, que parlamentares progressistas costumam entoar.
Já Talíria afirmou que o projeto de Zambelli “desconhece a realidade obstétrica” do Brasil. Ela embasou o argumento no fato de o Brasil perder apenas para a República Dominicana em quantidade de partos via cesária. E citou recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que aponta que cesarianas deveriam ocorrer em no máximo 15% dos partos. “O parto normal é mais seguro para o bebê em gestações de baixo risco”, disse a psolista.
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