Marlon Philippe dos Santos Bruner foi nomeado para o gabinete de Dani Cunha no último dia 7 de fevereiro, como secretário parlamentar da deputada fluminense. E consta na lista de exonerados após o escândalo da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).
Bruner deixou a Prefeitura do Rio em setembro do ano passado. Seu nome estaria na lista de 263 servidores comissionados que constavam também na lista da Ceperj, acumulando duas funções, algo proibido por lei.
O escândalo veio à tona após a Comissão Especial de Auditoria e Transparência do governo do Rio apurar irregularidades na Ceperj. Dentre os problemas apontados, estão 714 pessoas de fora do Rio que receberam valores da fundação e 1.220 pessoas lotadas em outros órgãos.
Como mostrou a coluna do Guilherme Amado, no Metrópoles, dentre as informações que teriam sido obtidas pelo Ministério Público estão pagamentos de gastos pessoais de políticos por meio do emprego de fantasmas na fundação.
Por meio de sua assessoria, a deputada Dani Cunha disse que não conhece “nada do passado” de Marlon que “o desabone e nem que o impeça de desempenhar suas atividades”.
“Enquanto trabalhar corretamente e desempenhar suas funções de forma correta, ele continuará fazendo parte da nossa equipe”, afirmou a parlamentar.
Marlon ainda é filho do pastor Marcelo Bruner, um dos religiosos aliados do governador do Rio, Claudio Castro.
Nas redes sociais, Marcelo aparece ao lado do governador fluminense Marcelo Castro em diversas ocasiões. Inclusive, pregando em cultos com a presença de Castro durante o período eleitoral.
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