Caso um deputado seja chamado para assumir um outro cargo político como, por exemplo, o de secretário estadual ou que seja afastado por motivos de saúde e ainda que tenha os seus direitos políticos cassados por alguma irregularidade, quem assume a cadeira deixada por este é o seu suplente. Todos os deputados estaduais e federais possuem um lista de substitutos pronta para ser acionada, caso seja necessário.
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De acordo com a Justiça eleitoral, os cargos do chamado Poder Legislativo são definidos pelo sistema proporcional, ou seja, as vagas para os cargos de deputado federal e estadual são distribuídas em proporção aos votos dados aos candidatos, partidos ou federações e preenchidas pelos representantes mais votados até o limite das vagas obtidas.
Mato Grosso do Sul tem direito a oito deputados federais em sua bancada, nessas eleições o PSDB foi a legenda mais bem votada e teve direito a 3 cadeiras, elegendo portanto Beto Pereira, Geraldo Resende e Dagoberto Nogueira. Dentro deste, o vereador de Campo Grande, Juari Lopes, ficou como primeiro suplente. Ele obteve 20.634 votos e pode ser convocado para assumir diante da ausência de um destes três nomes.
Ainda no legislativo federal, o PT tem como suplente de imediado o vereador douradense Elias Ishy, que somou 24.085 votos. Ele pode assumir caso os titulares Vander Loubert e Camila Jara se afastem das funções nos próximos quatro anos, tempo de duração do mandato.
Outro partido com duas cadeiras conquistadas nessas eleições foi o PL. Os eleitos Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, que são estreantes no Congresso Nacional, têm como primeira suplente a advogada Luana Ruiz, ex-secretária Adjunta da Secretaria Especial de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura e que recebeu 39.860 votos, sendo tambem eventual estreante no cargo, caso seja empossada no período.
Já o Progressistas obteve apenas uma cadeira na bancada federal sul-mato-grossense, através do deputado federal reeleito Luiz Ovando. A suplência ficou com o ex-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Walter Carneiro Júnior, que conquistou 39.860 votos.
Suplentes na Assembleia Legislativa
Já na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), composta por 24 deputados estaduais, a maior bancada também ficou com o PSDB, obtendo seis vagas ao todo. Mara Caseiro, Paulo Corrêa, Jamilson Name, Zé Teixeira, Pedro Caravina e Lia Nogueira, estes dois últimos são estreantes no parlamento estadual. A primeira suplência do partido é do vereador de Campo Grande, João Cesár Mattogrosso, que conquistou 11.650 votos.
A segunda maior bancada é do PT, que fez três deputados: Pedro Kemp, Amarildo Cruz e Zeca do PT. A suplência ficou com a professora douradense Gleice Jane, que obteve 9.767 votos e se vier a ser convocada para assumir a cadeira na ausência de algum deste nomes também fará a sua estreia no legislativo estadual.
Na bancada do MDB, que também conseguiu eleger três deputados estaduais, sendo eles Renato Câmara, Marcio Fernandes e Junior Mochi, o primeiro substituto de imediado na lista é o médico Diogo Bossay, que conquistou 12.326 votos e, se for convocado, é mais um que poderá fazer a estreia como parlamentar.
O PL terá os representantes titulares Coronel Davi, João Henrique Catan e Neno Razuk e na suplência está Raquelle Lisboa, que teve 10.782 votos e é mais uma figura que pode iniciar a trajetória política pela ALEMS. Vale citar aqui que ela é conhecida por ser a esposa do deputado federal Loester Carlos, o Tio Trutis (PL), que não foi reeleito este ano.
O PP reelegeu os deputados Gerson Claro e Londres Machado e tem um político de renome e longa trajetória na suplência, trata-s do atual deputado estadual Marçal Filho, que não conseguiu a reeleição mesmo alcançando 24.758 votos.
O PDT tem como titular no cargo o radialista Lucas de Lima e conta com Glaucia Iunes na suplência. Ela somou 16.918 votos.
Pelo Patriota, o deputado Lídio Lopes, marido da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, tem como seu eventual substituto o vereador da Capital, Sandro Benites, que conquistou 5.592 votos.
O Republicanos, que reelegeu Antônio Vaz, é mais uma sigla que tem na suplência um político de vasta experiência. Herculano Borges recebeu 17.786 votos e não conseguiu renovar seu mandato.
Também com apenas uma cadeira na ALEMS, o PSD terá um estreante no plenário. Pedro Pedrossian Neto. O seu suplente é outro que pode fazer a estreia como deputado, trata-se do vereador Silvio Pitu, que registrou 11.681 votos.
Pelo PRTB, o único representante será Rafael Tavares, que traz na suplência Iara Diniz, esposa do deputado e candidato ao governo Renan Contar (PRTB). Ela somou 9.502 votos. Ambos são novidades na Casa de Leis do Estado.
O União Brasil elegeu o ex-diretor do Detran-MS (Departamento de Transito de Mato Grosso do Sul) Roberto Hashioka e a suplência do partido ficou com o advogado Rhiad Abdulahad, que conquistou 11.439 votos, outro que pode vir a estrear.
O Podemos tem como suplente do deputado estadual reeleito Rinaldo Modesto o vereador de Campo Grande, José Luna, o Zé da Farmácia, que obteve 9.933 votos.