Pedro Guimarães foi presidente da Caixa até junho de 2022, quando teve que deixar o cargo após funcionárias do banco relatarem casos de assédio sexual e moral que teriam sofrido por parte de Guimarães.
Guimarães nega as acusações. José Oliveira Lima, advogado de Pedro Guimarães, afirmou à CNN, em julho do ano passado, que seu cliente “quer a apuração mais rigorosa” das denúncias de assédio contra funcionárias do banco e que ao final “ficará provada a inocência de Guimarães”.
De acordo com o advogado, o ex-executivo da Caixa “não tem receio” das acusações e dos processos que enfrentará.
Na época, Bolsonaro comentou que Guimarães havia “pedido afastamento” da presidência do banco público, cargo que ocupava desde o começo de seu governo, em 2019.
Ao ser questionado por um apoiador se teria algo a dizer sobre o “caso de assédio na Caixa”, Bolsonaro afirmou que o ex-presidente do banco “já foi afastado”. Logo depois, o próprio presidente se corrigiu. “Ou melhor, ele pediu afastamento”, disse em frente ao Palácio da Alvorada.
O presidente não entrou em detalhes sobre o caso. Guimarães era próximo ao chefe do Executivo e participava frequentemente das lives realizadas por Bolsonaro.
*Publicado por Ana Carolina Nunes
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsonaro transmite live ao lado de ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães no site CNN Brasil.