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Covid: Brasil começa a aplicar vacina bivalente. Veja quem pode tomar

Por Midia NAS em 27/02/2023 às 06:44:37

O Ministério da Saúde distribuiu as doses para os estados que estabelecem os próprios cronogramas. Nesta primeira fase, porém, as doses da Pfizer devem servir como reforço para pessoas com mais de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

O Distrito Federal, por exemplo, vai seguir exatamente esse esquema do Ministério da Saúde. São aproximadamente 190 mil pessoas na capital federal que se enquadram nesses grupos. Em São Paulo, os imunizantes já serão aplicados em todas as 645 cidades, também conforme indicado pela pasta.

Na capital do Rio de Janeiro, entretanto, a primeira fase é destinada a idosos com 85 anos ou mais e pessoas imunocomprometidas acima de 60 anos. A faixa etária diminui durante a semana até o dia 4 de março, quando pessoas com 70 anos ou mais e pessoas imunocomprometidas com 12 anos poderão ser vacinadas.

Somente quem tem 80 anos ou mais, os imunocomprometidos, quilombolas, as pessoas assistidas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e trabalhadores desses locais serão imunizados em Salvador e Belo Horizonte. Em Porto Alegre, a primeira fase da bivalente vai para pessoas com 90 anos ou mais. Depois, de forma escalonada, as outras faixas etárias serão liberadas.

Na ilustração colorida, vários vírus são representado3 Cards_Galeria_de_Fotos

Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesseViktor Forgacs/ Unsplash

Na imagem colorida, uma pessoa de azul coloca um cotonete na boca de um idoso sentado***covid-omicron-variantes

De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveisMorsa Images/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 1Na imagem colorida, um homem está posicionado à esquerda. Ele espirra***covid-omicron-variantes

Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários paísesPeter Dazeley/ Getty Images

Na imagem colorida, uma mão segura um frasco com uma embalagem escrito ômicron***covid-omicron-variantes

Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírusGetty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 2Na imagem colorida, uma pessoa de azul coloca um cotonete na boca de um idoso sentado***covid-omicron-variantes

Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra elaAline Massuca/Metrópoles

Na imagem colorida, uma pessoa está deitada em uma maca de hospital e outra pessoa de azul está com as mãos no braço dela. Todos usam mascaras***covid-omicron-variantes

Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 paísesMorsa Images/ Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 3Na ilustração colorida, vários vírus são representado***covid-omicron-variantes

A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteçãoNIAID/Flickr

Na imagem colorida, frascos estão posicionados à esquerda e uma pessoa a direita. A pessoa está com uma das mãos sobre o pote e segura outros sobre uma luz em sua frente***covid-omicron-variantes

A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demaisFábio Vieira/Metrópoles

Publicidade do parceiro Metrópoles 4Na ilustração colorida, vários vírus são representado***covid-omicron-variantes

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidadeAndriy Onufriyenko/ Getty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado***covid-omicron-variantes

Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no EquadorCallista Images/Getty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 5Na imagem colorida, um frasco com ima agulha dentro e uma mão segurando o franco estão posicionados no centro. No fundo ha potes e outros frascos***covid-omicron-variantes

Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no PeruJosué Damacena/Fiocruz

Na ilustração colorida, vários vírus são representado***covid-omicron-variantes

Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírusGetty Images

Publicidade do parceiro Metrópoles 6Na imagem colorida, o prédio da Organização Mundial da Saúde está em foco principal***covid-omicron-variantes

As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menorGetty Images

Na ilustração colorida, vários vírus são representado***Deltacron-covid-omicron-variantes

Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados UnidosGetty Images

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Decisão pela bivalente

O início da vacinação nacional com doses bivalentes foi anunciado pelo governo federal há um mês, em 26 de janeiro, na primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O encontro contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

De acordo com o Ministério da Saúde, na segunda fase da campanha de vacinação, que ainda não tem data de início, o imunizante será aplicado em pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Gestantes e puérperas serão o público-alvo da terceira fase de imunização e profissionais de saúde serão vacinados na quarta fase.

Confira quem pode receber a vacina bivalente

Fase 1:

  • Pessoas acima de 70 anos de idade
  • Imunocomprometidos
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas
  • Pessoas em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e os trabalhadores dessas instituições

Fase 2:

  • Pessoas com idade entre 60 anos e 69 anos de idade

Fase 3:

  • Gestantes e puérperas

Fase 4:

  • Profissionais de saúde

Para se vacinar, é necessário levar documento de identificação e, se possível, o cartão de vacina, no qual constem as doses recebidas contra Covid-19. As pessoas imunocomprometidas precisam levar laudo ou relatório médico comprobatório de uma das condições listadas abaixo.

Os imunocomprometidos

De acordo com o Plano de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 do Ministério da Saúde, entende-se por pessoas imunocomprometidas as que apresentam uma das seguintes condições:

* Pessoas com imunodeficie?ncia primaria grave (erros inatos da imunidade)
* Pacientes em quimioterapia para câncer
* Pacientes transplantados de orga?os solidos ou de celulas tronco hematopoieticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
* Pessoas vivendo com HIV/Aids
* Pacientes em uso de corticoides em doses ?20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, ?14 dias
* Pacientes em uso de drogas modificadoras da resposta imune
* Pacientes com doenças autoinflamatorias, doenc?as intestinais inflamatorias
* Pacientes em hemodialise
* Pacientes com doenc?as imunomediadas inflamatorias cro?nicas

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