O Ministério da Saúde já havia anunciado, que iniciaria uma nova Campanha de Vacinação, ou a primeira ação oficial do setor do atual governo, a partir do dia 27 de fevereiro, o que se ratificou e o órgão está começando hoje oficialmente a aplicação da nova vacina bivalente contra a Covid-19, em públicos específicos. Mas, a pasta distribuiu e adiantou a remessas da nova vacina aos Estados, que em algumas Secretarias de Estado de Saúde, como em Mato Grosso do Sul, distribuiu desde então, a mais de 15 dias, as doses aos municípios, que como Campo Grande, já disponibilizaram e aplicaram o imunizante a grupos por idade em escala decrescente dos 90 ao 70 anos, já estando hoje na idade, que então o Ministério havia anunciado para inicio da imunização a partir desta segunda-feira (27).
Assim, a Capital de MS, adiantada, poderá ir baixando a idade, se continuar tendo as doses disponíveis, e se adiantando nos grupos por ‘ordem prioritária’ antes até mesmo, agora, a partir de hoje, que oficialmente a Saúde Nacional volta com força total e programada pelas Campanhas Nacional em massa de Vacinação, que o Brasil já foi exemplo mundial. O País retoma a ação, que perdeu em qualidade e credibilidade, causadas nos últimos quatro anos, de então governo federal, que negava a Ciência, pregava contra as vacinas, e reduziu a capacidade de aplicação e conscientização social, que com isto, reduziu os bons percentuais de alcance das imunizações, colocando o País no risco de volta de doenças, como o Sarampo e Paralisia Infantil.
No MS, outras cidades maiores como Dourados, Corumbá e Três Lagoas, esperaram a data do Ministério, para aplicar a dose da Bivalente, apesar de estarem com a mesma nos estoques. Assim, só em Campo Grande, hoje as pessoas acima de 70 anos, aqueles com alguma comorbidade acima dos 12 anos, indígenas e em locais de asilo ou privação de liberdade, já se vacinaram, quem já procurou os Postos, ou já podem ir buscar o imunizante, que começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes. “A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.
Capital com 50 psotos, agora deve seguir oficialmente os grupos totais
Campo Grande tem hoje a aplicação em praticamente todos os postos de Saúde da cidade, que conforme a Prefeitura, chega a 50 Unidades de Saúde em todas as regiões.
Conforme norma e critérios do Ministério da Saúde, inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. A divisão anunciada, já a um mês pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: Fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Fase 3, gestantes e puérperas. E na fase 4, profissionais de saúde.
“Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.”
As vacinas
No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
“Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Ou mesmo para aquelas que já fizeram até a terceira e a quarta doses, dois reforços, ams que eram da vacina Monovalente”, disse Juarez, que acrescentou, “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.”
Monovalente segue valendo
O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”