Ela também lembra que existia um “jogo perverso”, em que as travestis mais jovens, como ela, eram “negociadas” para que não houvesse agressões e usadas como objeto sexual.
“Por sorte eu sobrevivi”, completou.
A ativista acredita que os tempos “mudaram bastante”, mas que o país “ainda não assume responsabilidade com a integridade física dos nossos corpos.”
O Brasil ainda é o país que mais mata pessoas trans e travestis no mundo, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais.
Para ela, a educação é a melhor forma de buscar reverter este quadro.
*Com produção de Isabel Campos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Sobrevivente da Operação Tarântula lembra perseguição a travestis: “Pânico” no site CNN Brasil.