O Governo Federal lançou nesta quinta-feira (02) o novo Bolsa Família que pode pagar mais de R$ 1 mil por família, conforme explicou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
Lula assinou a MP (Medida Provisória) que oficializa o retorno do Bolsa Família. O texto será encaminhado ao Congresso Nacional.
Assim, uma das maiores dúvidas dos beneficiários era em relação aos valores e isso foi esclarecido. Além do mínimo de R$ 600, o qual as famílias terão direito, haverão adicionais: o primeiro de R$ 150 por criança de até 6 anos. O outro é de R$ 50 para membros entre 7 e 18 anos por família.
Dessa forma, o ministro esclareceu que não há limite de adicional para crianças ou adolescentes. Logo, uma família com duas ou mais crianças de até seis anos e mais de dois jovens de até 18 anos poderão receber repasse mensal superior a R$ 1 mil. Desde que continuem dentro dos critérios do programa.
Ainda, haverá um terceiro adicional de R$ 50 para gestantes.
O ministro Wellington Dias também esclareceu sobre a questão de que o Bolsa Família não incentiva os beneficiários a encontrar trabalho.
Então, Dias afirmou que o novo Bolsa Família vai permitir que a renda aumente até meio salário mínimo per capita. Caso o beneficiário ultrapasse esse limite e saia do programa, poderá voltar “quase que automaticamente” em caso de perda de emprego. Isso porque seus dados continuarão no Cadastro Único.
“Ninguém mais vai poder dizer que não assina carteira por causa do Bolsa Família”, disse ele.
Atualmente, o programa Bolsa Família tem cerca de 900 mil pessoas na fila. O ministro também se comprometeu a acabar com a espera para entrar no programa.
Conforme Wellington Dias, a previsão é chegar ao fim do ano apenas com número residual da fila, ou seja, o excedente.
Ainda assim, a expectativa é de que haja redução no número total de beneficiários, atualmente na casa dos 20 milhões. O ministro afirma que o número deve ficar abaixo dos 20 milhões. “Em março, devemos ultrapassar R$ 1,5 milhão de pessoas que não preenchiam os requisitos do Bolsa Família”, disse, completando que algumas já saíram voluntariamente e as demais deixarão de receber o benefício.
Primeiro, é necessário estar cadastrado no CadÚnico para poder ser selecionado para programas assistenciais do governo e estar dentro dos critérios financeiros citados acima. Após estar na faixa criteriosa, a família deve procurar o Cras (Centro de Referência em Assistência Social) mais próximo. Para fazer o cadastro no CadÚnico é preciso:
Além disso, é necessário apresentar os seguintes documentos de todos os integrantes da família: