Inicialmente, o treinador não gostou das insinuações de que a sua equipe estaria melhor sem Neymar no time. Ele se baseou nos números do atacante revelado pelo Santos no time neste ano e destacou também a sua importância técnica. "Uma pena que tenha tido essa lesão e claro que é uma grande perda para o time. Foi decisivo. Marcou 18 gols e deu 16 assistências. Desde que cheguei aqui, sempre foi muito profissional. Então, quando leio que estaremos melhor sem ele, absolutamente não", afirmou.
Sobre o fato de ter de reverter a desvantagem a na casa do adversário após o revés de 1 a 0 em Paris, Galtier foi direto ao ponto. "Temos que jogar muito mais futebol do que na ida. Temos nosso plano, temos o Mbappé, e isso nos dá mais escopo para buscar a vitória", comentou.
Sem o brasileiro em campo, o PSG vai ter suas ações centralizadas na genialidade de Messi, no meio-campo e de Mbappé na linha de frente. No entanto, o próprio comandante tenta dividir a responsabilidade.
"Sabemos que temos qualidade e que podemos reverter a situação. Uma competição como a Liga dos Campeões pode ser decidida nos detalhes. É um confronto que poderia ser a final. Espero um bom desempenho para conseguirmos o nosso objetivo."
E de fato, a missão do PSG não é das mais fáceis. O time precisa de um triunfo por dois gols para se classificar dentro do tempo regulamentar. No caso de vitória pelo mesmo placar da partida de ida (1 a 0), o confronto vai para a prorrogação. O empate garante a permanência do Bayer no mais nobre torneio europeu de clubes.
Quanto a Neymar, o departamento médico do PSG informou que o jogador deverá passar por uma cirurgia no tornozelo direito. O prazo de recuperação deve ser de quatro meses.