Uma das alternativas apresentadas pelos líderes foi a possibilidade de desmembrar comissões já existentes, além da instalações de novas. O bloco quer, por exemplo, dividir a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) e criar a comissão de Minas e Energia.
Após reunião nesta quinta, Rodrigo Pacheco afirmou que vai ouvir a oposição e “avaliar” as medidas propostas pelo bloco da Vanguarda.
Na quarta-feira (8/3), a definição de 13 das 14 comissões foram fechadas, isolando o PL e deixando o partido sem o comando de nenhum colegiado na Casa Alta. Para pressionar por uma concessão de pelo menos uma Vice-Presidência, os líderes da oposição prometem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para exigir o cumprimento da regra constitucional da proporcionalidade, que faculta a distribuição dos cargos conforme o tamanho dos blocos partidários.
O Partido Liberal reúne a segunda maior bancada, ficando atrás apenas do PSD. A legenda conta com 12 senadores e integra o bloco da Vanguarda, junto ao PP, Republicanos e Novo.
As indicações para as presidências são feitas por meio dos líderes. Os partidos e blocos devem obedecer as regras de proporcionalidade partidária para preencher as cadeiras. Os maiores grupos políticos representados no Senado recebem mais assentos.
As negociações acerca dos colegiados foram costuradas por Pacheco em troca da reeleição. A falta de apoio do PL à recondução de Pacheco foi crucial para seu isolamento na diretoria da Casa Alta. Contra pessedista, porém, o PL lançou uma candidatura própria, o que inviabilizou inclui-los no rateio das comissões agora. Logo após ser sacramentado presidente da Casa mais uma vez, Pacheco avisou que priorizaria os partidos que apoiaram a sua candidatura.
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