Mato Grosso do Sul recebe, nesta terça-feira (14), 332 doses de vacinas contra a Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos. De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), não hĂĄ horĂĄrio definido para que o primeiro lote chegue ao Estado.
As doses serão distribuídas para Campo Grande, Dourados e TrĂȘs Lagoas, cidades que registraram maior incidĂȘncia da doença.
De acordo com a orientação do Ministério da Saúde, as vacinas MVA-BN Jynneos Mpox serão restritas aos seguintes grupos:
Segundo a SES, no primeiro momento, serão imunizadas pouco mais de 150 pessoas.
Os municípios irão definir as estratégias para aplicação da vacina, como a realização de busca ativa do público-alvo, e depois reportarão para a SES quantas pessoas fazem parte do público-alvo.
"É importante dizer que nós vamos receber o quantitativo de 332 doses, porém, como a gente deve resguardar imunizantes para a segunda dose, vamos conseguir atender 166 pessoas com a D1 da vacina. Mas de acordo com o andamento da vacinação e verificação de necessidade de reposição dessas doses, nós reportaremos essa necessidade ao Ministério da Saúde que farĂĄ o ajuste no quantitativo a ser enviado aos estados, se necessĂĄrio", afirma a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Goldfinger.
A Monkeypox é causada pelo vírus do gĂȘnero Orthopoxvirus e família Poxviridae, em que os sintomas duram de duas a quatro semanas. Entre os sinais da doença estão manchas vermelhas, febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios, dores musculares e calafrios.
De acordo com o último informe epidemiológico da Mpox em Mato Grosso do Sul, o Estado contabilizava 14 casos suspeitos da doença em janeiro deste ano.
No total, são 161 casos confirmados e 360 descartados desde o início da incidĂȘncia da doença no Estado. Campo Grande lidera a lista de registros, com 121, seguido por Dourados (16) e TrĂȘs Lagoas (5).
Os homens são a maioria entre os casos confirmados e provĂĄveis para Mpox, com a faixa de 88%, enquanto as mulheres representam 12%. Pessoas de 20 a 29 anos registraram 34% dos casos.