De acordo com o Ministério da Saúde, a mobilização nacional é uma das prioridades para a reconstrução do Sistema Único de Saúde (SUS) e para restabelecer a confiança nas vacinas e na cultura de vacinação.
As coberturas vacinais sofreram quedas drásticas nos últimos anos, agravadas com a falta de incentivo e de campanhas, segundo a pasta.
“Em 2015, o Brasil atingiu uma média de 95% de pessoas completamente imunizadas dentro do público-alvo de cada vacina do Programa de Imunizações, média que chegou a preocupantes 60,8% em 2021?, lembrou o presidente Lula no lançamento da campanha. “Depois de um triste período de negacionismo e descrença na nossa ciência, o governo federal e o Ministério da Saúde voltam a cuidar do povo brasileiro”, acrescentou o presidente, que foi vacinado com a dose bivalente na ocasião.
Na primeira fase da campanha, são vacinados com doses bivalentes contra a Covid-19 idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, grupo com cerca de 18 milhões de pessoas.
Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão imunizados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os profissionais da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. As informações sobre as datas de início da aplicação em novos grupos serão divulgadas pelos municípios.
As vacinas bivalentes e as monovalentes, essas disponíveis em todas as unidades de saúde e oferecidas às pessoas que não completaram o esquema vacinal primário, são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19 – entenda aqui.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Movimento pela vacinação no Brasil ganha reforço de celebridades; veja quem são no site CNN Brasil.