De acordo com a pesquisa, o procedimento aparenta ser seguro, além de ter mostrado 80% de eficácia. No entanto, escolher o sexo de uma pessoa levanta debates éticos, além de ser uma prática ilegal em muitos países.
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Para desenvolver a técnica, chamada de seleção de sexo espermático (SST), os pesquisadores selecionaram o esperma através de sua densidade. O sêmen que contém o cromossomo X, determinante para o sexo feminino, é mais pesado que o com o cromossomo Y, do sexo masculino.
Os cientistas conduziram a experiência com 1.317 casais, que foram divididos em dois grupos — um deles serviu de controle.
Dos voluntários, 105 homens tiveram seu sêmen enriquecido com a técnica de SST para o sexo desejado pelo casal. Desse grupo, 59 casais queriam meninas e a técnica resultou em 79,1% de embriões do sexo feminino, um total de 16 crianças que nasceram sem nenhuma anormalidade, ou alterações cromossômicas (aneuploidia).
Já 46 casais desejavam meninos e a técnica funcionou para 79,6% dos participantes, resultando no nascimento de 13 meninos saudáveis. De acordo com os cientistas, o enriquecimento do sexo do esperma permite a seleção de embriões para o sexo desejado.
“Nosso método de seleção de sexo não aumenta a proporção de embriões aneuplóides adicionais. Portanto, pode ser considerado extremamente seguro, bem como eficiente, barato e eticamente palatável”, afirmam os pesquisadores.
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