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China

Japão se une a EUA e Holanda nas restrições à produção de chips na China


Em entrevista coletiva, Nishimura falou que as novas medidas visam evitar que o equipamento seja desviado para uso militar.

“Cumpriremos nossas responsabilidades na comunidade internacional como um país proprietário de tecnologia e contribuiremos para manter a paz e a segurança internacionais”, disse a repórteres.

As restrições não visam um país específico, destacou o Ministério do Comércio à CNN nesta sexta-feira.

Mas eles seguem uma série de restrições promulgadas nos últimos meses para restringir as vendas de equipamentos de fabricação de chips à China, como parte de um esforço internacional coordenado liderado por Washington.

Em outubro, os Estados Unidos proibiram as empresas chinesas de comprar chips avançados e equipamentos de fabricação desses produtos sem licença. Também restringiu a capacidade dos cidadãos americanos de fornecer suporte para o desenvolvimento ou produção de chips em certas instalações na China.

No início deste mês, a Holanda também revelou novas restrições às vendas no exterior de tecnologia de semicondutores, citando a necessidade de proteger a segurança nacional.

O Japão esteve envolvido em discussões de três vias com os dois países, afirmou uma fonte familiarizada com as negociações anteriormente à CNN.

A China criticou fortemente as restrições às exportações de tecnologia, dizendo no início deste mês que “se opõe firmemente” a tais medidas.

Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, também reagiu ao último movimento do Japão.

“Armar questões econômicas, comerciais e tecnológicas para desestabilizar deliberadamente a cadeia global da indústria só prejudicará os outros e prejudicará a si mesmo”, disse ela em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

O Japão é o lar de vários produtores de equipamentos de fabricação de chips, incluindo Nikon e Tokyo Electron. As ações das empresas em Tóquio pouco mudaram nesta sexta-feira.

A Nikon e a Tokyo Electron se recusaram a comentar.

Em relatórios recentes para clientes, os analistas da Jefferies avaliaram as possíveis consequências dos controles de exportação japoneses para a China, observando que a Nikon “não previu um grande impacto”.

Para a Tokyo Electron, o aperto também “é improvável que tenha muito impacto adicional, desde que não vá além das sanções dos EUA”, acrescentaram.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Japão se une a EUA e Holanda nas restrições à produção de chips na China no site CNN Brasil.

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