O promotor regional eleitoral do Ministério Público Federal, Luiz Gustavo Montovani, determinou investigação de denúncia de irregularidade no voto mais caro da eleição em Campo Grande.
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A investigação tem como base uma denúncia de supostas irregularidades na campanha eleitoral da candidata Ébner Soares Casimiro, que seria, segundo relato ao sistema do MPF, uma candidata laranja.
O denunciante alega que a candidata recebeu R$ 200 mil do diretório do partido (R$ 201,9 mil somando nacional e estadual) e teve apenas 92 votos (72 na verdade). Além disso, questiona o fato de ter contratado como advogado o presidente municipal do Partido Verde, Murilo Bluma, pelo valor de R$ 20 mil por serviços advocatícios.
Por não haver notícia da participação de
pessoa com foro por prerrogativa de função nos fatos relatados, o procurador determinou a autuação como notícia de fato e pediu para remeter os autos à uma das Promotorias Eleitorais em Campo Grande/MS com atribuição para:
"a apuração de ilícitos eleitorais de abuso de poder, fraude, corrupção, arrecadação e gasto ilícito de recursos de campanha, captação ilícita de sufrágio e condutas vedadas aos agentes públicos em campanha, nos termos da Resolução TSE n. 23.735/2024, além do processamento e o julgamento das Ações de Impugnação de Mantado Eletivo”.
Professora Ébner foi a candidata com voto mais caro na eleição para vereadora em Campo Grande. Considerando a arrecadação e o resultado na urna, o voto saiu a R$ 2.828,47.