O movimento dos rios que envolvem, cortam e preenchem o Pantanal agora anda junto com a OCAMP, a Orquestra de Câmara do Pantanal. Da mesma forma, toda a imponência da garça inspirou a nova logomarca da Cia de Dança do Pantanal.
Nesta semana, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano lançou, em Corumbá, as novas logomarcas. O trabalho de reposicionamento e atualização da marca foi desenvolvido pela designer Estefanía Mansilla Vincenti, de Santa Cruz de La Sierra (Bolívia) e doado pela empresária boliviana Sarah Maria Gutierrez.
A nova logomarca da OCAMP, além de destacar o movimento dos rios pantaneiros, também aposta nas formas geométricas, enquanto a da Cia de Dança do Pantanal faz a fusão entre o movimento da garça-branca ao voar e dos bailarinos.
Para a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, o reposicionamento das marcas faz parte de um processo de amadurecimento dos dois produtos do instituto.
“A OCAMP com cinco anos e a Cia de Dança do Pantanal com seis e, desde suas criações, têm levado a nossa arte e a nossa cultura em suas apresentações. Chegamos em um momento de alçar voos cada vez mais altos. As novas logomarcas marcam este nosso momento de ir além. Já contamos com apresentações internacionais, mas queremos mais. Ao longo dos 18 anos do Moinho Cultural, vimos como a arte é transformadora. Por isso, precisamos impactar mais pessoas. E isso tem sido possível graças à ajuda de parceiros, que se juntam a nós nesta missão”, afirmou Márcia.
Responsável pela doação do trabalho de reposicionamento das marcas, a empresária Sarah Maria lembrou que conheceu o trabalho do Moinho Cultural há seis meses.
“Hoje, sinto muito orgulho de fazer parte de algo tão incrível, que faz a diferença na vida de tantas crianças e jovens, ajudando-os a encontrar um caminho. Espero que as marcas cheguem no mundo inteiro e todos possam conhecer o talento do Pantanal e das pessoas que trabalham no dia a dia para irem mais longe, com a música e a dança”, destacou.
A empresária e o marido, Raul Amaral Campos Filho, responsável por administrar o projeto Caimasul, em Corumbá, acreditam que não há preservação sem investimento.
“Caimasul, que além de ser um projeto ambiental, é também um projeto social que acredita no alto valor e beleza da arte e cultura do nosso maravilhoso Pantanal”, disse Sarah.
O presidente da Fundação de Cultura e do Patrimônio Histórico de Corumbá, Joílson Silva da Cruz, afirmou que o Moinho Cultural, mais uma vez, sela o que tem de melhor na arte corumbaense.
“As logos estão bem dentro do nosso biossistema, dizendo que estamos aqui, podemos voar e ir para o mundo”.
O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano
O Moinho Cultural é uma OSC que oferece há 18 anos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática.
A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos. O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia.
A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.
Atualmente, o Moinho Cultural conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, Energisa, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, HINOVE, Rodobens, o Apoio Cultural do Instituto FAR, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo e Fecomércio MS-SESC.
São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.