Até o momento, foram registrados 949 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Campo Grande, sendo que 147 destes foram em decorrência do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Do total de casos registrados, 290 foram em crianças menores de 1 ano de idade. As doenças respiratórias podem ser infecciosas (resfriado comum e pneumonias, por exemplo) e não infecciosas (como rinite alérgica e asma).
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Diante do aumento no número de casos notificados e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) de Campo Grande, reforça as orientações em relação aos cuidados e formas de prevenção da doença.
Até o momento, foram registrados 949 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em Campo Grande, sendo que 147 destes foram em decorrência do Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Do total de casos registrados, 290 foram em crianças menores de 1 ano de idade.
Durante o ano todo foram registrados quatro óbitos por VSR, sendo três deles em crianças menores de um ano e um em adulto entre 30 e 39 anos.
Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo, neste momento é preciso maior atenção quanto às formas de prevenção, como o reforço da higiene pessoal e etiqueta respiratória, associada à vacinação.
“O uso de máscaras de proteção facial continua sendo recomendado para sintomáticos respiratórios, indivíduos com fatores de risco, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades”, diz.
Ela lembra ainda que o equipamento deve ser usado em situações de maior risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados com aglomeração, além de serviços de saúde.
As doenças respiratórias podem ser infecciosas (resfriado comum e pneumonias, por exemplo) e não infecciosas (como rinite alérgica e asma), cuja origem nem sempre é possível distinguir.
Os principais sintomas são: tosse, dificuldade respiratória, dor de garganta, coriza e dor de ouvido. Tais doenças atingem principalmente as crianças, representando cerca de 40% dos atendimentos médicos pediátricos no Brasil.
Como prevenir ?
Intensifique a higienização das mãos no dia a dia com água e sabão ou álcool em gel, especialmente, antes de entrar na escola.
Evite tocar nos olhos, nariz e boca sem ter higienizado as mãos.
Sempre que tossir ou espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço de papel ou use o antebraço (dobra interna do cotovelo). As mãos são importantes veículos de contaminação
Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres, garrafas, toalhas e etc.
Mantenha os ambientes bem ventilados e evite aglomeração.
Recomenda-se o uso de máscara por pessoas com sintomas gripais.
Crianças com sintomas gripais, como tosse, coriza, congestão nasal, febre, dor de cabeça e dor de garganta, devem ficar em repouso, consumir alimentação balanceada, aumentar a ingestão de líquidos e evitar contato com os colegas.
Não leve a criança para a escola quando ela estiver doente, a fim de evitar a transmissão.
Mantenha atualizada a caderneta de vacinação das crianças.
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