"Fui informado no começo da semana pela direção do clube sobre a decisão de suspender Leo. E tomei a decisão de não fazer comentários. Sou empregado do clube. Uma decisão foi tomada e eu não vou comentá-la", reforçou o treinador, que acabou oficializando a punição.
Até então, o PSG não havia se manifestado sobre o assunto, apesar das notícias recorrentes sobre o tema na imprensa francesa. Segundo os jornais, Messi foi suspenso por duas semanas por ter se ausentado dos treinos desta semana. Ele fez uma viagem com a família, não autorizada pelo clube, para a Arábia Saudita, onde tem contratos comerciais.
Com a suspensão, o argentino perderá os dois próximos jogos do PSG na reta final do Campeonato Francês. O time não disputa outros torneios no momento e está focado na briga pelo título nacional. No momento, é o líder, com cinco pontos de vantagem sobre o vice-líder Olympique de Marselha.
O PSG tem apenas mais cinco jogos a disputar na temporada. E, devido ao clima ruim com Messi, é possível até que o argentino não vista mais a camisa do time. Seu contrato vai até o fim de junho e, de acordo com a imprensa europeia, não há negociações para a renovação. Há especulações sobre o retorno do atacante ao Barcelona, assim como possíveis negociações para jogar no futebol inglês e até mesmo na Arábia Saudita, assim como fez Cristiano Ronaldo.
"Vamos ver o que acontece no momento em que Leo retornar. Vamos ter conversas com a direção e com o próprio jogador, que é o primeiro afetado (pela punição)", disse o treinador.
Galtier também foi questionado sobre o futuro de Neymar, que se recupera de lesão e tentou deixar o clube no ano passado. O brasileiro só deve voltar ao time no início da temporada europeia, em agosto. "Estou focado nos cinco jogos restantes e vamos ver o que acontece na próxima temporada", desconversou o treinador.
Ele, no entanto, não deixou de comentar sobre os recentes protestos da torcida contra Messi, Neymar e Verratti. Os jogadores precisaram reforçar sua segurança nos últimos dias. "É inaceitável que haja pessoas que vão (fazer protesto) na casa de Neymar ou de outro jogador. As coisas podem sair do controle e já estamos vivendo tempos turbulentos. A sociedade enlouqueceu", criticou o técnico.