Lula também determinou a retirada dos blocos de concreto posicionados na via que dá acesso às residências oficiais do presidente e vice-presidente, respectivamente o Palácio da Alvorada e o Palácio do Jaburu, que ficam numa área um pouco mais isolada, mas próxima da Praça dos Três Poderes.
"Eu vou tirar aquela muralha na frente do Palácio [da Alvorada]", disse Lula, lembrando que, ao longo dos seus oito anos de mandato, nunca sofreu protestos em frente à residência oficial. "Se eu quiser cercar o povo e não permitir que ele faça protesto, não tem sentido a democracia", argumentou.
Após conferir o Palácio do Planalto sem grades, o presidente ainda cumprimentou apoiadores que estavam no local e tirou foto com eles. A primeira-dama Janja também foi bastante solicitada pelos populares, especialmente mulheres.
De acordo com o ministro Paulo Pimenta, a retirada é simbólica e ocorreu a pedido do presidente diante do cenário que o país vive. "Um momento de união e reconstrução não pode ter um monte de gradil", disse Pimenta a jornalistas mais cedo.
Segundo ele, no entanto, em ocasiões específicas, como solenidades e desfiles, as grades móveis poderão ser recolocadas temporariamente.