A pesquisa segue até o final de 2023 e é financiada pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (FUNDECT) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Para avaliar os impactos socioambientais, a metodologia utilizada valoriza três linguagens, o geoprocessamento associado aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG) e ao trabalho de campo.
A partir do trabalho de interpretação visual de imagens, são selecionados pontos de investigação local, alinhados aos objetivos da pesquisa e, assim, realizados os levantamentos de drone, que permitem uma espécie de visualização horizontal da paisagem e também uma escala de maior detalhe. Dessa forma, a limitação que as imagens de satélite obtidas de forma gratuita possuem quanto à resolução, é resolvida com auxílio das imagens fornecidas a partir de voos de drone.
"Em suma, a compreensão desses impactos e a busca por formas de mitigação são fundamentais para promover a manutenção de habitats essenciais para a fauna e a flora locais, o respeito aos direitos indígenas e a preservação dos recursos naturais e culturais dessas áreas", conclui a pós-doutoranda Patrícia Ferreira.