Ele citou que a equipe analisa se haveria condições de o governo federal fazer aportes ou conceder renúncias para operacionalizar essa mudança no cronograma.
Segundo o ministro, chegou a ele um número de R$ 2 bilhões, que, no entanto, não seria um "dado muito concreto", disse, sem citar de quem seria o cálculo.
"O desafio é antecipar isso (os compromissos do 5G). Temos de entender que o compromisso é até 2029, inclusive, conversando com nossa equipe interna, estamos vendo a possibilidade, de quanto custaria para o governo antecipar todos os compromissos do 5G até final de 2026. Quanto custaria, se teria condições, como governo fazer aportes ou até dando renúncias para que antecipe em três anos. Chegou um número que se estimava em R$ 2 bilhões, mas não é um dado muito concreto, vamos estar tentando evoluir", disse o ministro em audiência promovida pelas comissões de Infraestrutura e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado.
Na audiência, Juscelino também afirmou que a solução para o problema em torno do uso compartilhado de postes está próxima de ser entregue pelos órgãos responsáveis. O ministro disse ter se reunido recentemente para tratar do tema, que é analisado junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério de Minas e Energia.
"Estamos bem próximos de resolver esse problema dos postes (...) para solucionar questões de assimetria, beneficiando os pequenos provedores. Junto com MME e Anatel estamos trabalhando para em breve entregar solução para o problema dos postes", disse o ministro em audiência promovida pelas comissões de Infraestrutura e de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado.
O ministro destacou ainda conversas dentro do governo para que os pequenos provedores tenham acesso aos recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), reembolsáveis ou não. "Estamos conversando para construir mecanismos para dar acesso a eles no que tange a projetos não reembolsáveis e reembolsáveis", disse.