É um novo estilo, ela não nega. Billie, 22, costuma se apresentar em público em roupas largonas, como a camisa de futebol americano e boné com os quais cantou no Lollapalooza, em março. Ela emendou o show com a badalada festa de aniversário da cantora Anitta sem trocar uma peça de roupa. Chegou com o mesmo figurino, e lá ficou por cerca de meia hora. A famosa "deu uma passadinha".
De lá para cá, postou em seu Instagram fotos e vídeos num mix de estilos, e anda incomodada com a patrulha, as ofensas e acusações que vem recebendo em suas redes desde que começou a trocar blusões por blusinhas, chapéus por vestidos, tênis por sandálias.
"Passei os primeiros cinco anos da minha carreira sendo destruída por idiotas por ter um estilo mais masculino, por vestir como eu me vestia e sempre ouvindo que eu seria mais gostosa se eu agisse como uma mulher. E agora, quando eu me sinto confortável o suficiente para usar qualquer coisa remotamente feminina ou mais justa, eu mudei ou estou me vendendo. E recebendo coisas como 'nossa, o que aconteceu com ela?', ou 'não é mais a mesma Billie,'. Vocês são idiotas. Eu posso ser as duas coisas, otários. Deixem as mulheres existirem", iniciou a cantora.
Ela continuou: "Fato engraçado: vocês sabiam que mulheres são multifacetadas? Chocante, né? Acreditem ou não, mulheres podem ser interessadas por mais de uma coisa. E sabiam que feminilidade não é sinônimo de fraqueza? Louco, né? Quem sabia disso? E também é insano querer se expressar de jeitos diferentes em ocasiões diferentes?", perguntou. O recado está dado.
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