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Mulher é condenada a 30 anos de prisão por tramar a morte do pai

Irene Márcia Teodoro dos Santos, de 36 anos, foi condenada a 30 anos de prisão mais 188 dias-multa pela morte do pai Ireno Dias dos Santos, de 70 anos.

Por Midia NAS em 15/06/2023 às 14:47:20

Irene Márcia Teodoro dos Santos, de 36 anos, foi condenada a 30 anos de prisão mais 188 dias-multa pela morte do pai Ireno Dias dos Santos, de 70 anos. O crime aconteceu em 30 de agosto de 2021 no distrito de Vila Vargas, em Dourados. O cabo da reserva do Exército, Adaías Oliveira da Silva, apontado à época como suposto amante, pegou sentença de 25 anos.

Técnica de enfermagem, Irene é acusada de ter arquitetado o crime junto com Adaías Oliveira. As duas condenações são em regime fechado. A sentença é da 1ª Vara Criminal de Dourados

Conforme informações, a polícia chegou a apontar o crime como latrocínio – roubo seguido de morte, já que três pessoas invadiam a propriedade rural do agricultor, que fica na região do Laranja Lima, e levaram cerca de R$ 200 mil do cofre.

Contudo, segundo a decisão judicial, a acusação argumentou que embora a defesa dos envolvidos tenha alegado que a intenção não era a morte do produtor rural, os criminosos almejavam o óbito, uma vez que eles invadiram a residência com coletes balísticos.

"Vale registrar que, segundo apurado, os executores do crime Adaías e Elias, entraram no local utilizando colete balístico empunhando armas em mãos. Assim, não sustenta a alegação de que não almejavam o óbito da vítima idosa, pois ao menos assumiram o risco de cometê-lo", diz um trecho da sentença judicial.

Ainda de acordo com a Justiça, "a vítima possuía diversas armas na residência, inclusive de grosso calibre, aliado ao fato de que o idoso morava sozinho isoladamente em área rural, por essa razão estavam preparados para eventual confronto, o que, aliás, acabou ocorrendo", fundamenta o magistrado.

O documento também confirma a linha de investigação da polícia que apontou Irene como a responsável por elaborar o plano de assassinar o próprio pai, "pois possuía informações privilegiadas sobre a existência de dinheiro no cofre, sabendo que ele estaria na residência sozinho, com o seu filho [a criança de dez anos]".

Três homens invadiram o local e perguntaram para Ireno, que estava na companhia do neto de dez anos, onde estava o cofre e em seguida, atiraram contra o idoso. A criança saiu correndo pela estrada chegando até um sítio vizinho e contou o que havia acontecido.

No decorrer das investigações, a filha passou a ser suspeita depois que familiares relataram que não conseguiram contatar ela para relatar que seu pai havia sido assassinado, e também porque, segundo a polícia, apenas pessoas próximas à vítima tinham conhecimento do local do cofre.

Outro fator que também contribuição para que Irene e o amante Adaías fossem condenados, é que a arma utilizada para assassinar Ireno continha laser. Cabo da reserva, o indivíduo foi flagrado logo após o crime, com uma pistola nove milímetros, municiada, com o mesmo calibre dos tiros que atingiram o agricultor.

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