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Com Prodes, empresa de embalagens cresceu e atendeu todo o Mato Grosso do Sul

Fotos: Gilberto Aguiar Assessoria A Indústria Santa Maria nasceu em 1995 do sonho de um mineiro, que vivia em São Paulo, e queria desvendar o Mato Grosso do Sul.

Por Midia NAS em 16/06/2023 às 14:11:31
Fotos: Gilberto Aguiar

Assessoria

A Indústria Santa Maria nasceu em 1995 do sonho de um mineiro, que vivia em São Paulo, e queria desvendar o Mato Grosso do Sul. O estado que integra o Conesul – região formada por Argentina, Brasil (estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo), Chile, Paraguai e Uruguai – começava a ficar em voga. Falava-se muito no crescimento econômico da região. Certo de que encontraria aqui espaço para trabalhar e viver com mais tranquilidade, Samir da Cruz Beicher, veio para Campo Grande com a família e muitos planos.

Ele e dois primos abriram empresas na Capital e foram investindo até que em 2005, com o Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (PRODES) ele viu a empresa crescer e começar a atender todo o Mato Grosso do Sul e outros 6 estados brasileiros. "Ficamos empolgados com o Conesul, que era algo novo, com expectativa de crescimento, e viemos para investir. Partimos para os materiais flexíveis, onde estamos até hoje produzindo e entregando em todo o Mato Grosso do Sul e outros estados. Com os incentivos fiscais, a gente pode trabalhar e produzir mais para o desenvolvimento da nossa região", diz Samir.

O filho Gustavo Abdala Beicher que hoje está à frente da empresa, vai mais longe. Para ele, o Prodes foi o passo diferenciado que a indústria Santa Maria deu. "Com o Prodes, a gente teve a oportunidade de expandir o nosso negócio e de empregar mais famílias. A importância do programa é até difícil de dimensionar, mas costumo dizer que antes éramos um pinguinho da gota de chuva e hoje somos uma chuva parcial na cidade de Campo Grande", brinca.

Atualmente, o Prodes concede incentivos fiscais e extrafiscais para mais de 30 empresas no Polo Empresarial Norte – onde a Indústria Santa Maria está instalada – promovendo mais de 782 vagas diretas e 276 indiretas. A Santa Maria emprega mais de 30 famílias, com a expansão que eles querem fazer devem chegar a pelo menos 100.

Atuando no ramo de embalagens plásticas, eles começaram produzindo marmitas e marmitex em termoformagem com o poliestireno. Com o tempo, o mercado do isopor e do alumínio no marmitex foi crescendo, principalmente, por questões de custo, e eles se reinventaram e passaram a trabalhar com filmes flexíveis e embalagens de polietileno. Agora estão investindo para garantir 100% de aproveitamento dos materiais, otimizando custos e respeitando o meio ambiente.

"Nós fomos pioneiros em Mato Grosso do Sul com polipropileno e ainda somos na extrusão do balão invertido. Nós atendemos quase que todo o Estado, somos muito fortes no mercado interno. As maiores distribuidoras estão com a gente e seguimos com um planejamento futuro de expansão – com entrada no mercado dos recicláveis, trabalhando com a logística reversa das sobras dos nossos produtos em sacos para lixo ou sacos para produtos infectantes", explica.

RILAS

Outra oportunidade são as rotas de integração latino-americanas. Samir acredita que assim como o Conesul transformou sua vida, as Rilas podem mais uma vez transformar sua empresa. "Nossa expectativa é muito boa, acreditamos que com as rotas poderemos exportar e expandir ainda mais os negócios", explica.

A prefeita Adriane Lopes destaca que Campo Grande será a Capital brasileira mais próxima de Antofagasta (Chile) com a conclusão da ponte sobre o Rio Paraguai em Porto Murtinho. "Estamos falando de desenvolvimento, ao falar em Rota Bioceânica, em rotas de integração latino americanas. Tudo isso chega com as novas possibilidades comerciais que essas rotas vão trazer para a nossa capital. Campo Grande está no coração do Brasil, no coração da América do Sul e nossa Capital oferta os serviços que serão necessários para o movimento das rilas e da Rota Bioceânica", salienta.

O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, completa. "Seremos a maior cidade da chamada "Rota Bioceânica", corredor rodoviário que irá ligar o Brasil ao Pacífico. Estamos em um novo tempo de desenvolvimento e estamos trabalhando para fortalecer nossos empresários e atrair novos investimentos", disse.

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