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Seleção feminina goleia Chile em último jogo antes da Copa do Mundo

A seleção feminina de futebol venceu o último compromisso antes da Copa do Mundo, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia.


Gabi Nunes comemora gol durante jogo amistoso entre as seleções de Brasil e Chile - Marcelo Camargo/Agência Brasil

As chilenas tentaram responder no lance seguinte, com a atacante María José Urrutia invadindo a área pela direita e chutando, mas a goleira Lelê salvou, com a ponta dos dedos. O Brasil, no entanto, seguiu dominante, utilizando as laterais do campo para atacar. Aos 14, após cruzamento e corte parcial da zaga do Chile, a volante Luana encontrou Geyse, no lado direito da área. A atacante finalizou de primeira, mas, sem ângulo, mandou para fora.

O Chile assustou novamente aos 23 minutos, em cobrança de falta da volante Karen Araya, pela esquerda, que parou no travessão. Desta vez, porém, as brasileiras não desperdiçaram a chance de aumentar a fatura. Aos 28, a lateral Antonia recebeu na direita e cruzou de primeira. A meia Duda Sampaio, de cabeça, no meio da área, mandou para as redes.

A pressão verde e amarela não arrefeceu com a vantagem. Aos 34, a zaga chilena afastou a falta cobrada na área e Luana pegou a sobra na meia-lua. A camisa 5, livre, teve tranquilidade para dominar a bola e chutar no ângulo esquerdo de Canales, que nada pôde fazer. O quarto quase saiu aos 43, em chute cruzado de Antonia, pela direita, que saiu rente à trave direita.

As brasileiras mantiveram o controle das ações na volta do intervalo, infernizando as chilenas pelos lados do campo. Aos quatro minutos, a seleção canarinho ampliou. A lateral Tamires cruzou pela esquerda e Geyse, de cabeça, sozinha, anotou o quarto gol.

A partir dos 12 minutos, Pia começou a rodar a equipe. A meia Ana Vitória deu lugar à zagueira Mônica, enquanto Geyse saiu para a entrada da atacante Andressa Alves. Na defesa, Lauren entrou na vaga de Kathellen. Aos 25, a mudança foi Nycole por Kerolin. Três minutos depois, o Mané Garrincha foi ao delírio com Marta em campo, substituindo Rafaelle e assumindo a braçadeira de capitã, que estava com a zagueira.

As trocas, de ambos os lados, diminuíram a intensidade da partida. Mesmo assim, o Brasil seguiu soberano, buscando aumentar a vantagem, ainda que sem a organização do primeiro tempo. Após o apito final, aplausos dos quase 16 mil torcedores presentes no estádio. Agora, é Copa do Mundo.

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