PMNAS

Disputas de 2024 não irão interferir no casamento do PSDB e PP, garante Gerson Claro

Os embates políticos do próximo ano, quando serão eleitos vereadores e prefeitos, não deverão impactar no casamento entre o PP e o PSDB dentro do cenário estadual.

Por Midia NAS em 16/07/2023 às 20:09:30

Os embates políticos do próximo ano, quando serão eleitos vereadores e prefeitos, não deverão impactar no casamento entre o PP e o PSDB dentro do cenário estadual. As legendas têm caminhado de mãos dadas desde o pleito passado (2022), quando foi firmada a chapa vitoriosa para o comando do Governo do Estado, através dos eleitos Eduardo Riedel (PSDB), governador, e José Carlos Barbosa (PP), vice-governador.

Na última semana, ao ser questionado sobre a possibilidade dos partidos se enfrentarem nas principais cidades de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande e Dourados, o presidente da Assembleia Legislativa (ALEMS), deputado Gerson Claro, afirmou que tal situação já é esperada e que não irá abalarão o apoio dos Progressistas ao governador tucano. Na sua fala, o líder partidário citou que a parceria das letrinhas é pelos próximos quatro anos.

"Em 2022 firmamos uma aliança eleitoral e programática com o PSDB. Saímos às ruas para defender este projeto, que também elegeu a senadora Tereza Cristina [PP]. Nosso compromisso é ajudar na governabilidade, trabalhar para tirar do papel, ao longo dos quarto anos de mandato, o programa proposto e aprovado pela sociedade. Este compromisso será honrado!", assegurou Gerson Claro à imprensa.

Ainda segundo a fala dele, a disputa entre os partidos por espaço é parte da política, porém, afirmou que "onde for possível, PP e PSDB caminharão juntos em 2024?. “Haverá municípios em que os partidos estarão em palanques diferentes. Tudo dependerá da realidade local e passa também pela capacidade dos atores políticos envolvidos buscarem alianças, demonstrarem potencial de crescimento na aceitação popular. Tudo isto é muito natural da política".

O presidente da ALEMS citou também que vê como natural o fato dos atuais prefeitos no exercício do primeiro mandato postulem nas urnas mais quatro anos de gestão, como ocorre com os prefeitos de Dourados, Alan Guedes, e a de Campo Grande, Adriane Lopes, essa última, aliás, deixou recentemente o Patriota para ingressar no PP visando exclusivamente a disputa de logo mais, com o apoio político da senadora Tereza Cristina, do vice-governador Babosinha e do próprio Gerson Claro.

"Se conseguirão alcançar seu objetivo, aí dependerá da capacidade deles em fazer alianças, demonstrarem que atenderam às expectativas da população, aplicando bem os recursos públicos. O que importa para o cidadão é se tem remédio no posto da saúde, se há oferta de merenda nas escolas, se as ruas estão bem cuidadas, se as lâmpadas da iluminação pública queimadas são trocadas rapidamente", destacou o político.

A estratégia que acontece hoje entre os dois partidos repete a mesma que foi usada na gestão do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), no qual um ajudou o outro a se reeleger. A parceria foi encerrada exatamente na sucessão do tucano, quando o Trad decidiu investir na sua candidatura ao Governo do Estado, mas acabou caíndo ainda no primeiro turno em uma campanha marcada pelas denúncias de abuso sexual em seu desfavor.

Comunicar erro
Camara Municipal de NAS

Comentários

Publicidade 728x90 2 Camara Vol 2