O homem teria emitido entre 30 e 50 cartões magnéticos por mês e repassado a uma quadrilha especializada em fraudar a Previdência Social, segundo a polícia. Não há informações sobre quanto tempo durou o esquema.
O suspeito recebia até R$ 2 mil por cartão clonado e, somente em julho, teria movimentado cerca de R$ 120 mil. Os cartões repassados eram usados pela quadrilha para realizar saques dos benefícios mensais das vítimas.
Após ser preso, segundo a polícia, o gerente confessou os crimes. Ele foi detido pela Polícia Federal na sexta-feira (21), na agência em que trabalhava.
A investigação começou após comunicação do Setor de Inteligência e Investigação de Segurança Corporativa do próprio banco. O setor identificou diversas emissões de cartão magnético do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com cadastramento de senha e liberação realizados pelo próprio gerente, sem a presença dos clientes, beneficiários ou representantes legais.
O gerente responderá pelos crimes de associação criminosa e estelionato previdenciário. Se condenado, poderá pegar até 13 anos de prisão, segundo a PF.
O nome do suspeito não foi divulgado pela Polícia Federal e, por isso, o UOL ainda não teve acesso à defesa do gerente.
A reportagem entrou em contato com o banco e aguarda retorno. Assim que houver resposta, este espaço será atualizado.
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