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Com potencial e oportunidades, MS Day é vitrine para novos investimentos

Indústrias já instaladas em Mato Grosso do Sul, e outras que demonstram interesse em investir no Estado, reconhecem as potencialidades e oportunidades evidenciadas durante o MS Day.


O espaço de competitividade beneficia o planejamento da indústria, que será a maior do mundo no seguimento da celulose. "Mato Grosso do Sul vai ter a fábrica, não apenas a maior linha de produção de celulose do mundo, mas a mais competitiva globalmente. O nosso custo de produção de celulose em outras regiões é superior ao que teremos lá. Nós imaginamos, estar operando com custo estrutural ao longo do tempo de US$ 100 (cem dólares) a tonelada, que é o menor custo mundial", firmou Schalka.

A realização do MS Day, com a apresentação de informações importantes para a tomada de decisões por parte dos investidores, também foi elogiada pelo empresário. "Olha eu tenho que parabenizar o Governo de Mato Grosso do Sul e todos que estiveram envolvidos, inclusive a Federação da Indústria, porque é fundamental fazer isso para atrair novos investimentos para o Estado. O Estado continua num ritmo acelerado de desenvolvimento, uma taxa baixíssima de desemprego, porque vai gerando oportunidade de trabalho. Então, acho que o Estado está crescendo proporcionalmente muito mais do que outros estados do Brasil, por atrair investimentos e faz isso de uma forma muito adequada e com muita competitividade", finalizou.

Outra indústria com investimentos no ramo da celulose é a Arauco, que tem previsão de começar a erguer sua planta no município de Inocência, localizado na região conhecida como o ‘Vale da Celulose’, a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028. No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados ali, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.

Foto: Saul Schramm

"Mato Grosso do Sul é um estado que reúne uma série de condições atrativas ao investimento. É um Estado bem resolvido economicamente, com planejamento de longo prazo e está olhando o setor florestal de forma estratégica. Essas são algumas das razões da escolha por Mato Grosso do Sul. Em relação a localização, tem o clima extremamente favorável ao cultivo do eucalipto e a localização favorável ao escoamento logístico. Ali ficamos próximos da ferrovia de bitola larga, o que nos dá toda uma vantagem competitiva e de sustentabilidade ao projeto", apontou o diretor da Arauco, Mário José de Souza Neto.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já possui a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul. 

A perspectiva é que no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucaliptos. A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 mW oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.

"O valor da primeira linha está estimado em US$ 3 bilhões e devemos criar cerca de 550 empregos diretos na planta e 1,2 mil no setor florestal. Mais ou menos 2 mil empregos diretos, fora os empregos criados em toda cadeia de produção. Você multiplica isso aí por quatro, cinco vezes, somando todos fornecedores diretos e indiretos da planta de celulose", explicou Neto.

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