"Preciso vender minha casa porque ainda não sei quando voltaremos a trabalhar e as contas não param de chegar", afirmou em uma entrevista ao jornal britânico Evening Standard. Ele continuou no desabafo: "A vida de um artista, até você ganhar algum dinheiro, algo que não consegui, depende de cada cheque. Deveria estar gravando um filme e tinha um show em setembro. Nenhum deles irá acontecer."
Porter ainda comentou que a casa tinha sido comprada por ele e seu agora ex-marido em outubro de 2020 por US$ 1,4 milhão (R$ 6,86 milhões). Segundo a imprensa internacional, o imóvel está atualmente avaliado em US$ 2,3 milhões (R$ 11,27 milhões). Construída em 1970, a propriedade possui quatro quartos, cinco banheiros e outras dependências luxuosas, sendo que a manutenção mensal é alta.
Porter também reclamou de um comentário feito por um executivo, que não se identificou, em uma entrevista ao site Deadline logo no início das greves: "A estratégia será prolongar as coisas até que os membros dos sindicatos comecem a perder seus apartamentos e casas."
"Aquela pessoa que disse 'vamos fazer com que eles se sintam apertados até que tenham que vender seus apartamentos'. Bem, aqui está, você me fez passar por dificuldades", lamentou o ator.
O Screen Actors Guild (SAG-AFTRA - Sindicato dos Atores e Federação Americana de Artistas de Televisão, em português), a associação que representa mais de 160 mil profissionais do audiovisual nos Estados Unidos, incluindo seus principais atores e atrizes, entrou em greve em 17 de julho. O Writers Guild of America (WGA) está em paralisação desde 2 de maio. É a primeira vez em 63 anos que atores e roteiristas interrompem suas atividades ao mesmo tempo.